INTRODUÇAO


Estão escondidos na aurora alguns dos melhores momentos para o contato íntimo com nosso interior. Alvorada – O Despertar da Alma vai revelar, aos poucos, as experiências de 22 pessoas, na busca de estabelecer uma relação mais profunda, clara e amorosa consigo mesmas. Num gesto de boa vontade ao serviço impessoal à vida e de esforço consciente para encontrar a via de serviço do Ser aos demais. Entre nessa aventura, também...

09/10/2008

Apresentando Rosa Torres

Esta postagem está fora da agenda regular.
Está adiantada 6 dias.
Mas me pareceu um desperdício não aproveitar a oportunidade única de apresentar uma autora no dia do seu aniversário.
Parece muito particular, verdade?

Rosa é amiga, amigável.
Inteligente e determinada.
Atenta a todos e a tudo ao redor, costuma-se dizer que tem olhos de águia.
Falou em viagem? Ela já está lá, especialmente se for por uma causa boa, bela e útil.
Fizemos umas tantas viagens com ela. É muito boa companheira de viagens.
Gosta de tudo que é bom e belo. E se empenha para tê-los e para desfrutá-los.
Seu único exagero é a mulher maravilha: faz de tudo pra dar conta de tudo. Não é necessário, Rosa. Isto pode ser feito depois... este outro não tem urgência! não se preocupe... Não tem como... ela não pára enquanto não faz tudo. Isto deve trazer-lhe alegrias, senão... já teria seguramente mudado de atitude.
Dinamismo... esta seria a palavra que escolheria para caracterizá-la bem.
Dinamismo na relação com o mundo, com as coisas.
Somado à diversificação: ela pode ser vista - num computador, preparando um jantar, servindo um amigo, com uma furadeira na mão, consertando algum objeto, lavando roupas, falando com um arquiteto, escutando uma música, tentando cantar... já deu pra ter uma idéia.
Seu ponto fraco? É tão rápida no doar que sobra pouco tempo para receber. Desbalanceia.

A seguir apresentamos um texto do seu livro Paisagens do Caminho, publicado no Alvorada - O Despertar da Alma.
Parece uma dança. Ou um salão de dança, com vários pares dançando. Pois seus textos, além de inteligentes, parecem ter música e... movimento.
Confiram.


PAISAGENS DO CAMINHO

Querido companheiro; são quase 4 meses sem nada escrever e tanto há por dizer. Como é possível deixar o tempo escorrer como se fôssemos eternos ou minimamente conhecedores de nosso destino? Como sei se estarei aqui amanhã para desnudar-me do que trago dentro?
Preciso desnudar-me do que trago dentro? Por que? Será que é importante que você saiba o que trago dentro? Ou será que, de fato, é importante para mim mesma? Não será que busco essa coerência entre o interno e o externo? Ser transparente?...
Para mim sempre foi frustrante não poder comunicar o que sinto, no fundo; o que sinto, de fato, além das palavras, além dos significados conhecidos por nossos códigos usuais, o que sinto em momentos elevados, em momentos em que, por alguma razão, produz-se uma abertura em meu espaço-tempo corriqueiro e vislumbro uma sutil lembrança-saudade inexplicável dentro dos padrões de minha vida cotidiana.
Hoje algo assim ocorreu quando de súbito ouvi a música:
Oh night! When Christ was born, oh! Night, oh, holly night, oh night divine!

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