Apresentação de Maria Luz Ramos

Querida Maria Luz,

Saludos, hermana!

Chegou o seu turno de ser apresentada e também de apresentar seu texto de participação no Alvorada O Despertar da Alma: Entregando a Vida!

Além da participação no Alvorada, você escreveu também Uma Nova Oportunidade, durante seu caminhar por outros Continentes. Mas que seguramente tem registros das experiências internas que floresceram no convívio entre com suas irmãs e irmãos de Brasília.

Foi uma grande honra conviver tantos anos com você, nos altos e baixos de quem compartilha a rotina de quem busca a expressão mais profunda do Ser. Mas ao fim e ao cabo descobrimos a Vida latente que dormia em cada uma de nós, e esto fato está acima de todos.

Agradeço a Luz que trouxe a tantos em Brasília. Luz cujos flashes faiscavam vividamente através de seus cristalinos olhos azuis. Através de sua personalidade determinante. Através da menina quase retraída. Contradições que já compreendo muito bem. Por que as vejo em mim.

Que seja bendita a sua trajetória no Planeta Terra e a de seus descendentes. Para sempre.

Agradeço também você haver escrito e por ter disponibilizado para conhecimento público o texto que vem postado a seguir.

Que você esteja feliz e esteja onde desejou estar!!!

ENTREGANDO A VIDA

A ti , te falo.
A mim, me falo. Ao ser que vive em mim me falo.
Ele me fala. Ele te fala. Alguém fala dentro de mim.
Muitos falam dentro de mim.


Estou buscando há muito tempo que fale a voz: Aquela voz do Pai.
Que é a entrega? Mais que tudo, o que é que quero entregar?
O que vou entregar? Vou entregar algo que me pertence,
ou estou entregando simplesmente algo que me deram
e que o estou devolvendo a seu real dono?
Quero viver uma entrega total!
Como a vivo?
A frase de Cristo diz:
“ Aquele que pretende salvar sua vida a perderá; o que por Mim a entregue terá vida eterna” .
Que vida? Que vida pretendo salvar?
A pequena vida que construí?
Que vida construí?
— Uma vida inconsciente, uma vida dormida?

Uma vida na qual creio que sou uma campeã?

Ou uma vida na qual creio que sou uma fracassada?
. . . . . . .
A isso chamo vida?
Levantar-me, ir, trabalhar, voltar, dormir, levantar-me, ir, trabalhar, voltar, dormir.... no fim de semana pode ser que me levante um pouco mais tarde, vou e tomo uma bebida... ou passeio, porque é fim de semana e é dia de descansar. E o dia seguinte, de volta, já quero que comece o trabalho porque tenho que preencher aquele vazio absurdo. E, se tenho uma família, tenho que trabalhar para manter minha família e que não me encham o saco, já que estou trazendo o dinheiro à casa.

Essa é a vida?

. . . . . . .

Será dessa vida que está falando? Ou da vida latente dentro de mim?